segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

O Espalhar...


Espalhe...

A nossa vontade só nossa!Aquele carinho, desejo, leve-os a todos, vai...Faça isto!

Meu gostar sem porque, sem ter do que...Vai mostre tudo!

Só assim todos irão compartihar nossas intimidades, o tesão enlouquecido!

Guardou? Que bom amor...

Nós podemos com o nosso querer plantar o gozo da alegria, da paixão e do pecado...

Faça isto, afinal é Natal...Tempo de repartir o pão!

Só assim o que sinto...Irá se diluir pelos ares...

E germinará árvore mãe no coração dos hipócritas!

Espalhe...É Natal!
eLIZ@
24/12/2007

domingo, 23 de dezembro de 2007


Mais elle était du monde,

où les plus belles choses

Ont le pire destin,

Et rose elle a vécu ce que vivent les roses,

L’espace d’un matin.”


“Mas ela era do mundo,

onde as mais belas coisas

Têm o pior destino,

E, rosa, ela viveu o que vivem as rosas,

O espaço de uma manhã.”

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007


Numa noite sem lua...

Num vôo rasante abri minhas asas de saudade,

Voei além mar,sonho de terras distantes .


Nas nuvens a te procurar,sem te encontrar...

Minhas asas cansadas esperavam um porto para se ancorar

Elas eram gastas pelo desamor e rotas de dor...


Procurei asas novas...Luz a me guiar

Caminhos a percorrer...Sonhos para viver!

Voei,voei...Bem alto onde a imaginação não pode chegar!


No alto do maior cume...Maior dislumbre.

Olhei a imensidão...Tudo pequeno,minúsculo e vão.

Pareciam sombras do real.

Foi aí que cortei minhas asas...E caí!!!


eLIZ@

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007



É assim...


Que tu possas vislumbrar-me...mesmo nos becos escuros da minha alma,nos terrenos alagados das minhas lágrimas,no lodo imundo dos porões do "eu"...Que possa me arrebatar...do nojo,do medo,do desprezo,do desamor ...Que faça minha alma levitar para que eu possa cantar,o canto mudo dos inocentes!!


eLIZ@06/12/2007

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Quando passares...


Vendedor de Ilusões

Até aqui...
Neste lugar...
Você...Chegou!
Ao longe avistei!

Ilusão a me guiar!
Ilusão...Não a comprarei
Num barco de papel...Frágil
De sonhos tênues. Embarquei...

Teria sido navegar
Uma perda de tempo?
Tempo que não se pode perder.
De ilusão que não se deve ter.

Devaneios curtidos...Sob a luz do nosso luar
Pinceladas de amor...Respingadas ao léu!
As ilusões...São tuas.
Se as venderem...Precisará.

Para compor estrelas no céu.
Riso de crianças...
Jardins de esperanças
Doces venenos de mel.

Figuras angélicas e angelicais,
Bruxas esdrúxulas,
Feiticeiras matreiras
Gueixas sem queixas... São prenúncios.

Anúncios de Boas Novas...Em você!
A verdade é soberana
Nunca foi de ser cigana

Aqui ou lá...Não existe lugar!
Tu és somente...Um semeador!
De grãos...De Ilusão!

eLIZ@ C@NCIO
30/10/2007